quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Mergulhando em Porto Seguro-BA, Brazil

mestre da embarcação



Leo - Leonardo (Dive Master)                                                      

                                                                        

                 Daniela                                                                        
                                                                                               Israel 

 Eu (Rescue Diver)


Porto Seguro situa-se na região sul do estado da Bahia e faz parte da costa brasileira conhecida como a costa do descobrimento, onde, historicamente, os portugueses teriam desembarcado no Brasil em 1500. O município conta com as localidades de Arraiald’Ajuda e Trancoso, famosas por suas lindas praias e agitada vida noturna. O local é muito conhecido e visitado tanto por brasileiros como estrangeiros, celebridades do mundo artístico e cultural passeiam tranquilamente pelas calçadas de Arraial.
O melhor ponto para a atividade do mergulho é o Parque Municipal Recife de Fora, criado por lei em 1997 e protegido como área de preservação permanente. Localizado a cinco milhas da costa, ocupa uma área de 17,5 quilômetros quadrados e tem profundidade  média de seis metros. Com máscara e snorkel é possível observar a diversidade marinha da região, que reúne entre 16 e 18 espécies de corais raros, peixes, moluscos e tartarugas. As embarcações partem do Cais da Tarifa, em frente à Passarela do Álcool, e também da Ponta do Mutá, em Santa Cruz Cabrália. A maré não bate muito então os menos sensíveis não tem a necessidade de tomar algo para o enjôo.
Mergulhei por dez dias com o pessoal da Aquaplanet, Rua do Cais, 69 - Centro - Porto Seguro, BA. Telefone (73) 3268-1499.  Empresa credenciada da PADI que pertence a um amigo e que fora recomendada já aqui em Brasília pelo Ricardo.
Os pontos de mergulho no parque são: máscara, ponta do ponteiro, pedra da garrafa, canal, cantinho e outros, como naufrágios que ficam distante do parque.
Comecei o curso de Dive Master por lá, o que pretendo concluir aqui em Brasília. Minhas atividades nas saídas foram desde mergulho de turismo, até acompanhamento de check outs.  
A biodiversidade do local me deixou refletindo sobre como é sensível o nosso meio ambiente, pois constatei que os corais, em geral, fora as exceções dos exuberantes gigantes e galhados, estavam em recuperação, acredito que fruto da ação de ONGs locais que buscam a proteção dos corais especificamente, depois de décadas de depredação com turismo de “quintal”. Os peixes na época que fui, março, não eram grandes, a maioria na fase juvenil, como se fosse uma espécie de “creche” marinha, isto em todos os pontos que fui (20 mergulhos), salvo exceções como enormes lagostas, os parus, mas nada de tubarões, raias, tartarugas ou outra espécie mais procurada.
A profundidade dos mergulhos não passa dos 15 metros, um pouco decepcionante para mim que gosto de mergulhos profundos, mais melhor para a prática de fotografia, o que aproveitei bastante, retornando com mais de mil fotos e vinte filmes. A visibilidade nesta época também não era muito boa, variando de 5 a 10 metros. A temperatura da água ficou entre, o mínimo de fundo em 22ºC e a máxima na superfície de 30º C, ou seja, nada de roupas muito espessas, podendo mergulhar de sunga sem problemas.
Destaque para os pontos de Cantinho – maior biodiversidade em relação aos outros, e ao do Pedra da Garrafa – com formações labirínticas formadas pelos corais e vários túneis para diversão (cuidado com os corais para não machucá-los).
Depois dos dias de diversão e ralação, com direito até a festa de aniversário a este mergulhador (31 de março), óbvio ficar aquela saudade dos amigos que fazemos e as risadas que trocamos por várias situações de mergulhadores de única vez (que fazem o tal batismo e, apesar de nunca mais mergulhar, coloca adesivo da bandeira de mergulho no carro e conta a grande aventura que teve ao descer tantos metros em alto-mar), que geralmente enjoam e/ou entram em pânico e não conseguem mergulhar. Óbvio também que temos que manter a seriedade e calma pra ajudá-los no que for necessário.
Leonardo, chefe da equipe, Nido, capitão da embarcação, Rafael, Israel e Daniela, figuras que deixo aqui o meu abraço e apreço, marcados nas fotografias, com certeza iremos mergulhar mais vezes, noutros pontos ou nos mesmos, mas sempre mergulhando! Caso me lerem, digam ao Nido que cumpri a promessa (risos).




Eu, Rafael, Nido e Israel
no dia de meu aniversário 31/03/2009





6 comentários:

  1. Eu ainda levo você e a Bea pra mergulhar. Ah levo sim!
    beijos

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  2. realmente Cristiano, esta galera ai fazem o que gostam. Estive aí em 2009 e inventei de mergulhar e como nao sei nadar adivinha o que aconteceu?? ééhhh bebi tanta agua e so nao marri gracas ao Léo. agradeço a ele por esta viva. grande abraço!!!!!!!11

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  3. Estou indo agora no final de fevereiro... com certeza vou procura-los

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  4. Adoro este teu blogger querido Cris! Lindo e emana felicidade como tu!
    Perfume de mar (cheiro gostoso de sal)...muito bom vir aqui!
    beijos meu amigo!

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