sábado, 11 de julho de 2009

Lixo


Lata de refrigerante encontrada e fotografada há uns vinte metros de profundidade em Arraial do Cabo-RJ, onde passam muitos cruzeiros de turismo. A lata foi removida após a fotografia.
Só para refletir: por que jogam uma lata ao mar?
Por que o bicho homem joga lixo em qualquer lugar?
De quem é o planeta?
Irresponsabilidade de todos!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Raia-prego


Para quem chama de arraias as raias, talvez seja uma surpresa saber que as suas “arraias” são peixes pertencentes à classe Chondrichthyes, a mesma que pertencem os tubarões (cações) e quimeras. Esta raia da foto, ainda não está na fase adulta, e tive a felicidade de enquadrá-la num ângulo central, bem simétrico. Ponto de mergulho: ponto do avião em Fortaleza-CE.

Aqui se trata de uma raia-prego, Dasyatis sp, não consegui entrar num consenso em minhas fontes de pesquisa se é D. centroura ou D. americana.

Ocorrem nas águas tropicais e subtropicais do Atlântico, sendo que no Brasil, ocorrem em toda a costa. São bentônicas costeiras de águas rasas, geralmente encontradas sozinhas durante o dia, em locais seguros ou parcialmente cobertas pela areia, na qual repousa. De hábitos noturnos, são mais ativas e se alimentam neste período. Sua dieta é basicamente de moluscos bivalves, vermes, crustáceos e pequenos peixes. Durante o verão podem se agrupar e nadam próximo à superfície.

Quando surfava em Fortaleza com meus amigos, nos idos dos anos oitenta, não era raro nos depararmos com uma raia-prego, que, para nós, incrivelmente “pulava” da água. Apesar de seu aguilhão ser peçonhento não recordo de nenhum caso de acidente com surfista, mas sim com banhista que sem querer pisou no chão, onde a raia estava, acidente raro e de descuido.

O seu nado é majestoso, um dos peixes mais inspiradores de uma valsa marinha.

Outros nomes vulgares: raia-cravadora, raia-lixa, pastinaca (Itália e Espanha), roughtail stingray e whipray (USA), trigono (Itália), arraia, raia-verde.