terça-feira, 25 de agosto de 2009

Tubarões em Extinção

banner do filme


Photo by Cristiano Melo




Photo by Veruschka Matchett




Depois de assistir ao documentário “Sharkwater” de Rob Stewart, onde se denuncia a prática da pesca ilegal de barbatana de tubarões em locais de preservação ambiental, e a prática em si, onde se remove as barbatanas e jogam o peixe vivo ao fundo do mar, imagens fortes que me deixaram chocado, junto a dados alarmantes. Digo alarmantes, pois os tubarões estão na lista de animais em extinção com a anuência da população, por pura ignorância, se dizem que os tubarões estão sumindo do mar, a maioria vai dizer, tanto melhor, aqueles monstros tem de desaparecer mesmo... Mas o que há por trás disto? Fatos, realidades, ciência, crenças, consumo de filmes, desconhecimento do assunto? Ou tudo junto? A maior parte das pessoas não teve a oportunidade de nadar com tubarões, eu já e devo dizer que cada vez menos tenho essa alegria, constato que Rob Stewart tem razão em seu filme e que seus dados são reais, mesmo aqui no Brasil. Apesar de termos ataques de tubarões em humanos na costa de Recife, já se sabe que ali é uma conjunção de fatores que levam o tubarão a atacar o humano, mas nunca a “devorá-lo” como um monstro, ele morde e solta, a pessoa morre devido à perda de sangue na maior parte das vezes, e o número de ataques e mortes não serviriam de embasamento para uma aniquilação de uma família inteira de peixe. Uma vez que, o nosso ecossistema é frágil e os tubarões estão no topo da cadeia alimentar dos mares, sem eles, o equilíbrio é alterado e a produção de oxigênio pode ser reduzida a níveis alarmantes. Por um lado, temos a pressão popular para que se matem os monstros, e outra pressão popular mais tímida em número que compreende a situação e tenta impedir que se tenha uma catástrofe, já viram isso na história humana? Sempre assim.
Dessa vez é o tubarão. Recomendo que assistam ao filme, deixei um banner ao lado que leva ao trailer do filme, ele já existe legendado no Brasil. Por enquanto só convido a não comerem carne de tubarão, muito menos barbatana...
Por enquanto é só, salvem os tubarões!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Polvo







O Filo Molusco é um dos mais bem representados no Reino

Animal e tem como exemplos mais conhecidos as ostras, lesmas, lulas, caramujos e polvos, só pra situar o leitor a "família" do polvo a quem apresnto agora.

O polvo pertence à Classe dos Cefalópodos, onde se encontram os moluscos com sistema nervoso e olhos bem desenvolvidos, todos sendo marinhos. O nome Cefalópodos vem do latim (cephalo=cabeça; poda=pés), pois possuem cabeça desenvolvida de onde partem de 8 a 40 tentáculos, realizam locomoção por jatopropulsão, graças a estrutura na forma de funil que direciona um forte fluxo de água da cavidade do manto. Também possuem alta capacidade de mimetismo e todos possuem no interior do corpo um saco contendo "tinta", utilizada na dissimulação durante situações de perigo, favorecendo a fuga.

Só por curiosidade o membro que possui 40 tentáculos é o nautilus que habitam águas profundas do oceano Índico e foram quase extintos pelo alto valor de suas conchas que revestem sua parte externa.

O polvo é provido de oito tentáculos e alta capacidade de mimetismo e "inteligência". Vivem junto ao fundo, em tocas que podem ser denunciadas pela presença na porta de restos de crustáceos e conchas, como podem observar na foto que fiz em Porto Seguro, há uns dezoito metros de profundidade, dá pra observar bem como é fácil identificar a toca do polvo. Suas medidas vão de alguns centímetros a 3 metros de comprimento. Habitam rochas costeiras e profundidades abissais. Possuem poderoso bico córneo que serve como defesa. Nas outras duas fotos observa-se um polvo "enrolado em sua toca, sem os seus obstáculos, infelizmente não consegui ainda uma fotografia de um polvo em deslocamento, pois de maneira alguma iria provocar o animal pra que ele se desentocasse, respeitar a natureza sempre...