domingo, 3 de maio de 2009

Corais - preservação necessária

Mussismilia

Milepora

Favia gravida

Montastrea

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Os recifes de corais do Brasil se distribuem ao longo de 3000 km da costa nordestina e são os únicos do oceano Atlântico Sul. Eles estão localizados entre os estados do Maranhão e da Bahia, incluindo as ilhas que compõem os arquipélagos de Fernando de Noronha e Abrolhos e o Atol das Rocas. Em determinados pontos desses estados, as colônias dos corais brasileiros estão ameaçados.
O branqueamento dos corais tem como principal causa o aumento da temperatura da água. Outras ameaças para os recifes são a erosão costeira – provocada por desmatamento, agricultura e desenvolvimento industrial mal planejado – a poluição e a pesca predatória.
A falta de controle do turismo em pontos dos recifes de corais causa danos por conta da ancoragem inadequada, vazamentos de óleo, lixo, pisoteio e mergulhos sem a devida orientação e educação ambiental. Muitos turistas, por até falta de informação arrancam pedaços do recife para levar como souvenir.
Os recifes são formados a partir de organismos marinhos, animais e vegetais. A construção da estrutura é feita por depósitos maciços de carbonato de cálcio, produzidos por corais e algas, além de pequenos outros seres que também possuem esqueletos calcários. Os recifes precisam de águas quentes, em áreas tropicais com correntes de temperaturas elevadas (entre 23ºC e 25ºC) como a da costa nordeste do Brasil. A salinidade, a transparência da água e a profundidade são determinantes para a formação dos recifes.
Os recifes funcionam como abrigo a seres marinhos, como esponjas e peixes de menor porte, além de meros, tubarões e lagostas, formando uma região com uma cadeia alimentar eficiente, o que torna os recifes importantes para quem depende da pesca.
Os recifes contêm a maior reserva de biodiversidade dos oceanos, comparados, na Terra, às florestas tropicais.

Fonte: matéria do Correio Braziliense, do dia 3 de maio de 2009, páginas 10-11.





8 comentários:

  1. Cris
    Gosto do azul e gosto do verde. Das cores e do que representam. Mas sou apaixonada por este tom verde-azulado que predomina nestas fotos. A mim, transmitem enorme paz...
    beijos

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  2. Nydia, bonito né? também adoro essas cores. Devemos pois preservar os corais para que possamos manter nossa biodiversidade e, com muito cuidado e atenção, mergulhar e se encantar com a mesma.
    bjos

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  3. Que coisa linda, Cristiano.
    Sinto arrepios só em pensar o perigo que correm essas maravilhas. A luta pela sua preservação deve ser constante.
    Beijo.

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  4. Sônia,
    Que bom vê-la neste espaço.
    Pois é, como não é visível aos olhos, só os resultados de sua degradação, fica ainda mais difícil a sensibilização da sociedade para a sua preservação. Mas ainda há quem lute por isto!
    Continuemos pois pela nossa própria sobrevivência neste planeta.
    beijos

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  5. São tudo mas me dão uma aflição. Uma coisa inexplicável. O fundo do mar é mesmo um desconhecido. desculpe a pobreza mas lembra o inconsciente. Vc é um mergulhador de ponta. além de master é bem analisado. Então, essesa nem outras profundezas o intimidam. Eses pólipos, Cris, sei lá. Me dão arrepio. Vai saber. E como Freud não pergunta só explica....se um dia eu descobrir te conto. Brrrrrrr que aflição. Só de ver na tela. Ao vivo eu "dou um troço".

    Puta blog lindo. E de bom gosto. Vc presta um enorme serviço aos mares!

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  6. Sinto muito pelo desinteresse humano com esse seres tão importantes e simpáticos. Ainda sim existem pessoas que lutem para o bem de nosso planeta, mas são poucas.

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  7. Vlw ajudo muito no meu trabalho de casa. obg kk

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