Bolhas de sabão ao vento,
Estreitam-se aos céus,
Estourar na mão, desatento.
Sofregam tênues véus.
Arco-íris refletido em superfície,
Ar contido na esfera interior,
Frágeis em sua superfície,
Da formação simples exterior.
Sinto-me como bolha,
De sonho ou sabão,
Em meio à mortal rolha.
Quando se estoura o coração
Partículas líquidas em folha
Caem todas respingantes ao chão.
Cristiano Melo, 22 de Fevereiro de 2009.
Fotos com olhar de poeta.
ResponderExcluirMarcão, olhar e respirar no caso...rs
ResponderExcluirabraços e obrigado