domingo, 12 de abril de 2009

Borbolhas






Bolhas de sabão ao vento,
Estreitam-se aos céus,
Estourar na mão, desatento.
Sofregam tênues véus.

Arco-íris refletido em superfície,
Ar contido na esfera interior,
Frágeis em sua superfície,
Da formação simples exterior.

Sinto-me como bolha,
De sonho ou sabão,
Em meio à mortal rolha.

Quando se estoura o coração
Partículas líquidas em folha
Caem todas respingantes ao chão.

Cristiano Melo, 22 de Fevereiro de 2009.

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