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Borboletas com asas de tamanho e cores variados,
Esvoaçam na carne plena de ilusão.
Algumas suaves, cócegas!
Outras vorazes, chagas!
Ainda no útero amadurecem
Indóceis casulos.
Indóceis casulos.
Ao nascimento,
Crisálidas partidas.
Crisálidas partidas.
Bebê chora e sorri,
Borboletas algozes proliferadas.
Sem pólen, sonhos as alimentam.
Borboletas algozes proliferadas.
Sem pólen, sonhos as alimentam.
Há época de paz, borboletas sem fome.
Há época de batalha, borboletas famintas.
Pensamento levado com o movimento.
Há época de batalha, borboletas famintas.
Pensamento levado com o movimento.
Um dia, ó talvez um dia...
As borboletas escapem pelos orifícios,
E permitam a carne ser a alma a que veio.
As borboletas escapem pelos orifícios,
E permitam a carne ser a alma a que veio.
Talvez assim, ó talvez...
Possa se encontrar a liberdade de pensamento.
Calma branda descoberta!
Possa se encontrar a liberdade de pensamento.
Calma branda descoberta!
Cristiano Melo
OBS: poema apenas ilustrativo, nada tem com o comportamento real do Borboleta
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