domingo, 11 de outubro de 2009
Fernando de Noronha - Brasil
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Tubarões em Extinção


Photo by Veruschka Matchett
Dessa vez é o tubarão. Recomendo que assistam ao filme, deixei um banner ao lado que leva ao trailer do filme, ele já existe legendado no Brasil. Por enquanto só convido a não comerem carne de tubarão, muito menos barbatana...
Por enquanto é só, salvem os tubarões!
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Polvo
Animal e tem como exemplos mais conhecidos as ostras, lesmas, lulas, caramujos e polvos, só pra situar o leitor a "família" do polvo a quem apresnto agora.
O polvo pertence à Classe dos Cefalópodos, onde se encontram os moluscos com sistema nervoso e olhos bem desenvolvidos, todos sendo marinhos. O nome Cefalópodos vem do latim (cephalo=cabeça; poda=pés), pois possuem cabeça desenvolvida de onde partem de 8 a 40 tentáculos, realizam locomoção por jatopropulsão, graças a estrutura na forma de funil que direciona um forte fluxo de água da cavidade do manto. Também possuem alta capacidade de mimetismo e todos possuem no interior do corpo um saco contendo "tinta", utilizada na dissimulação durante situações de perigo, favorecendo a fuga.
Só por curiosidade o membro que possui 40 tentáculos é o nautilus que habitam águas profundas do oceano Índico e foram quase extintos pelo alto valor de suas conchas que revestem sua parte externa.
O polvo é provido de oito tentáculos e alta capacidade de mimetismo e "inteligência". Vivem junto ao fundo, em tocas que podem ser denunciadas pela presença na porta de restos de crustáceos e conchas, como podem observar na foto que fiz em Porto Seguro, há uns dezoito metros de profundidade, dá pra observar bem como é fácil identificar a toca do polvo. Suas medidas vão de alguns centímetros a 3 metros de comprimento. Habitam rochas costeiras e profundidades abissais. Possuem poderoso bico córneo que serve como defesa. Nas outras duas fotos observa-se um polvo "enrolado em sua toca, sem os seus obstáculos, infelizmente não consegui ainda uma fotografia de um polvo em deslocamento, pois de maneira alguma iria provocar o animal pra que ele se desentocasse, respeitar a natureza sempre...
sábado, 11 de julho de 2009
Lixo

Irresponsabilidade de todos!
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Raia-prego

Aqui se trata de uma raia-prego, Dasyatis sp, não consegui entrar num consenso em minhas fontes de pesquisa se é D. centroura ou D. americana.
Ocorrem nas águas tropicais e subtropicais do Atlântico, sendo que no Brasil, ocorrem em toda a costa. São bentônicas costeiras de águas rasas, geralmente encontradas sozinhas durante o dia, em locais seguros ou parcialmente cobertas pela areia, na qual repousa. De hábitos noturnos, são mais ativas e se alimentam neste período. Sua dieta é basicamente de moluscos bivalves, vermes, crustáceos e pequenos peixes. Durante o verão podem se agrupar e nadam próximo à superfície.
Quando surfava em Fortaleza com meus amigos, nos idos dos anos oitenta, não era raro nos depararmos com uma raia-prego, que, para nós, incrivelmente “pulava” da água. Apesar de seu aguilhão ser peçonhento não recordo de nenhum caso de acidente com surfista, mas sim com banhista que sem querer pisou no chão, onde a raia estava, acidente raro e de descuido.
O seu nado é majestoso, um dos peixes mais inspiradores de uma valsa marinha.
Outros nomes vulgares: raia-cravadora, raia-lixa, pastinaca (Itália e Espanha), roughtail stingray e whipray (USA), trigono (Itália), arraia, raia-verde.
terça-feira, 23 de junho de 2009
A beleza dos corais
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Guarajuba

Ocorrem nos mares tropicais e temperados quentes do Atlântico. No Brasil, ocorrem praticamente em todo o litoral. São pelágicos costeiros e oceânicos, vivem e nadam próximo da superfície da água. São comuns em mar aberto, ao redor das ilhas, nas águas rasas das praias arenosas ou lamacentas, regiões rochosas e/ou coralinas e áreas estuárias, podendo, eventualmente subir os rios.
São encontrados geralmente em pequenos cardumes. Apesar de serem um pouco ariscos, aproximam-se facilmente dos mergulhadores, como é o caso deste cardume de passagem, num mergulho em Fortaleza-CE, e tendem a nadar um pouco ao seu redor. Nesta foto, tive a felicidade de ser acompanhado por este cardume de passagem por quase todo o tempo de fundo, pareciam curiosos com minha presença e a dos outros mergulhadores que, neste dia, eram poucos.
Outros nomes vulgares: araximbora, carapau (ES), garacimbora (PE), guaracema, guaraiúba (BA), guarambá, guarassuma (PE), guaraciema (RJ), xarelete, bigeye Jack (USA), cajabeo (Porto Rico), carangue gros yeux (Haiti), gallego (Cuba), horse eye trevally (USA), jurel (Republica Dominicana).
São muito difíceis de serem classificados, justamente devido a esta quantidade de nomes e por serem muito parecidos com outras espécies como os xereletes e os xaréis, que são da mesma família Caranjidae, e, ainda, não me admiraria se eu classifiquei erroneamente como guarajuba, sendo um xerelete-azul, ou um xaréu...
terça-feira, 16 de junho de 2009
Cardume
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Sargentinho
Moréia-pintada

Possui um corpo alongado, robusto e ligeiramente comprimido, boca grande e maxilas poderosas com dentes bem desenvolvidos. Ocorrem em todo o Atlântico e no Brasil são raras na região Sul. Tem hábitos bentônicos costeiros de águas relativamente rasas, esta estava há uns 30 metros de profundidade.
Solitárias, ficam entocadas durante o dia vigiando os arredores com a cabeça na entrada de sua toca, alguns mergulhadores menos experientes pensam se tratar de um pequeno peixe com a cabeça saindo do coral, o que pode ser perigoso para aqueles afoitos que querem tocar o animal, pois podem receber uma mordida e causar um acidente, pois as moréias não são muito de temperamento dócil.
Outros nomes vulgares: aimoré, caramuru, miroró, moréia, morongo, mororó, mussulina, mutuca, mututuca, sangrador, tororó (aí um bom exemplo da dificuldade de saber qual é o animal quando se utiliza de nomes vulgares, mais uma justificativa para a taxonomia).
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Coió

Outros nomes vulgares: cabra-voadora, coió-voador e falso-voador.
domingo, 31 de maio de 2009
Lagosta

A lagosta, Panulirus spp, pertence ao Filo Arthropoda, com cerca de ¾ de todas as espécies conhecidas no planeta. É neste filo que se encontram as classes dos insetos, crustáceos (no caso da lagosta), aracnídeos, quilópodes e diplópodes. As características marcantes dos artrópodes – responsáveis pelo sucesso ecológico do grupo – são as patas articuladas, que dão origem ao nome do grupo, além da presença de um exoesqueleto, formado por placas articuladas que revestem e protegem todo o corpo, não raro encontramos este exoesqueleto durante um mergulho, pois quando o animal cresce, deixa o mesmo como uma casca, são as mudas periódicas dos artrópodes.
A maioria dos crustáceos é marinha, embora existam representantes na água doce e em terra. As características dos crustáceos mais marcantes são a presença de dois pares de antenas na cabeça e o corpo dividido em cefalotórax e abdome. Além dos dois pares de antenas, possuem dois olhos compostos, geralmente pedunculados e, ao redor da boca, um par de mandíbulas e outros apêndices onde se situam as brânquias.
As lagostas possuem carapaça bem desenvolvida e uma coloração e forma variadas, podem possuir corpo recoberto por espinhos e longas antenas, ou duas grandes garras utilizadas em sua proteção e apreensão de alimentos.
Nomes vulgares: lagosta-vermelha, lagosta-azul e lagosta-sapata.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Descontração pos-mergulho


Com minha maninha Diana em Fortaleza

Com o pessoal da Arraial Sub e meu dupla de curso de Rescue Diver em Arraial do Cabo

Com o Fred em Mara Rosa-GO
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Enxada

domingo, 17 de maio de 2009
Frade
Outros nomes vulgares: paru (aqui a confusão, alguns praticamente chamam de paru ou de frade, espécies diferentes), paru-da-pedra, paru-frade, paru-listrado (forma juvenil), paru-preto, peixe-anjo (RJ), angelote francés (Espanha), banderita (República Dominicana) e chivirica francesa (Cuba).
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Modificações no Blog
Percebi que o nome anterior, devido à epistemologia da palavra Cultura ser muito variada, e a expressão "cultura aquática" ser empregada como cultivo de peixes e outros significados, resolvi alterar o nome do Blog e alguns marcadores, uma vez que este espaço não se destina a práticas de criação de peixes para fins comerciais ou outros. Assim, espero que possam aparecer pessoas interessadas nas informações que trago sobre biodiversidade e pontos de mergulho, como dicas e experiências pela prática deste esporte, bem como continuarei na linha de relacionar literatura aos posts passados e futuros.
Grato pela atenção.
Cristiano Melo
sábado, 9 de maio de 2009
Baiacu-de-espinho

Atinge o comprimento máximo de 0,30 m e em média medem 0,13 m. Ocorrem nas águas tropicais do Atlântico e em outros oceanos, são bentopelágicos costeiros de águas relativamente rasas, sendo comum vê-los mortos na praia de Arraial do Cabo no Rio de Janeiro quando se faz caminhada pela praia. Os jovens têm hábitos pelágicos, enquanto os adultos são bentônicos e frequentemente são vistos na entrada de suas tocas observando os arredores.
Sua característica, talvez a mais conhecida, de se autoinflarem, faz com que seus corpos pareçam bem maiores do que realmente são, e, ao mesmo tempo, impedem que sejam engolidos por seus predadores. Infelizmente, alguns mergulhadores sem consciência de sua interferência no meio ambiente, costumam pegar o baiacu pela sua cauda para forçá-lo a inchar, como se fosse uma brincadeira. Estejam alertas para chamarem a atenção desses indivíduos.
domingo, 3 de maio de 2009
Corais - preservação necessária
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O branqueamento dos corais tem como principal causa o aumento da temperatura da água. Outras ameaças para os recifes são a erosão costeira – provocada por desmatamento, agricultura e desenvolvimento industrial mal planejado – a poluição e a pesca predatória.
A falta de controle do turismo em pontos dos recifes de corais causa danos por conta da ancoragem inadequada, vazamentos de óleo, lixo, pisoteio e mergulhos sem a devida orientação e educação ambiental. Muitos turistas, por até falta de informação arrancam pedaços do recife para levar como souvenir.
Os recifes são formados a partir de organismos marinhos, animais e vegetais. A construção da estrutura é feita por depósitos maciços de carbonato de cálcio, produzidos por corais e algas, além de pequenos outros seres que também possuem esqueletos calcários. Os recifes precisam de águas quentes, em áreas tropicais com correntes de temperaturas elevadas (entre 23ºC e 25ºC) como a da costa nordeste do Brasil. A salinidade, a transparência da água e a profundidade são determinantes para a formação dos recifes.
Os recifes funcionam como abrigo a seres marinhos, como esponjas e peixes de menor porte, além de meros, tubarões e lagostas, formando uma região com uma cadeia alimentar eficiente, o que torna os recifes importantes para quem depende da pesca.
Os recifes contêm a maior reserva de biodiversidade dos oceanos, comparados, na Terra, às florestas tropicais.
Fonte: matéria do Correio Braziliense, do dia 3 de maio de 2009, páginas 10-11.
sábado, 2 de maio de 2009
Pinguim




O pinguim é o nome vulgar de qualquer ave marinha não-voadora do hemisfério sul. São encontrados na América do Sul, África, Nova Zelândia, Austrália e na Antártida. Esses que aparecem na foto, fazem parte de uma pinguineira, comunidade dessas aves, preservada numa pequena ilha na Terra do Fogo, em Ushuaia na Argentina.
Trabalho delicado e atento,
Partes escolhidos para um mosaico
De criação e transformação.
Pedaços, partes,
Gravetos, galhos,
Sementes, grãos...
No bico das aves,
Nas garras das onças-pintadas,
Nas patas dos tatus,
Na pressa relativa das preguiças.
Construir um ninho envolve afeto!
Sentimento interior, instinto,
Relógio biológico,
Vulnerabilidade sustentável.
Entregas mútuas,
Labores solidários,
Companheirismo efetivo.
Viver num ninho envolve amor!
Afeto possível conjunto.
Conjugar os viveres,
Consumar criatividades.
No desejo humano,
Na esperança casada,
Na singela e tênue linha do querer,
No casal que se forma.
Que o ninho criado,
Construído,
E vivo
Seja fértil, fantasia tornada real!
Cristiano Melo, 25 de outubro de 2008.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Máscaras de mergulho - dicas
domingo, 26 de abril de 2009
Donzela
A Donzela-marrom, Chromis multilineata, da Família Pomacentridae, ocorrem em águas tropicais e subtropicais de todo o Atlântico, sendo que no Brasil aparecem de Norte ao Sudeste. São encontradas normalmente em médias a grandes agregações nadando desde o fundo até a superfície da água. De hábitos diurnos, é na superfície que ela encontra o seu alimento preferido, o plâncton (copépodos principalmente). Costumam ser vistas junto com outros peixes, incluindo outras espécies de donzelas. Tranqüilas, afastam-se e procuram abrigo somente quando ameaçadas.
Outros nomes vulgares: donzela, cavalley pilot (Santa Helena), cromis pardo ou cromis prieto (Cuba) e yellow-edge chromis (Austrália e USA).
terça-feira, 21 de abril de 2009
Cirurgião
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Tubarão-lixa

São lentos, sedentários e de hábitos noturnos, encontrados normalmente imóveis no fundo na areia, junto às pedras e até mesmo em tocas. Alimentam-se de peixes (bagres, tainhas e baiacus), crustáceos (lagostas e camarões), moluscos bivalves e alguns invertebrados que encontram na areia. Capturam suas presas por meio de uma forte sucção bem característica. Infelizmente estão na lista da Fauna Ameaçada de Extinção (IBAMA).
Outros nomes vulgares: barroso, cação-lixa, lixa, tubarão-enfermeira, tubarão-pajem, carpet shark (Inglaterra), squalo nutrice (Itália), tiburón de arena (Espanha) e tubarão-dormedor (Portugal).
Não seja adequado ao que você procura.
Talvez eu não seja o que se costuma esperar de alguém,
Ou, seja mesmo inadequado.
Mas não consigo imaginar alguém mais real e humano,
O que tenho a oferecer é simples e ao mesmo tempo complexo.
Simples pelo fato de ser o que é,
Complexo pelo mesmo motivo.
O tesouro que tenho é nada mais que o meu próprio ser,
Já não ofereço mais rosas apenas.
Flores são belas, mas perecem,
E o que tenho é imaterial e imperecível,
Talvez por isto mesmo assuma nuances densas e fortes,
Mas são brilhos apenas, nada além disso, brilho.
Brilho devido ao refletir a luz, caso contrário,
Sem reverberação, é fosco, como diamante bruto.
Talvez eu seja mesmo inadequado!
Cristiano Melo, 25 de Dezembro de 2008.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Borboleta-listrado
Borboletas com asas de tamanho e cores variados,
Esvoaçam na carne plena de ilusão.
Algumas suaves, cócegas!
Indóceis casulos.
Crisálidas partidas.
Borboletas algozes proliferadas.
Sem pólen, sonhos as alimentam.
Há época de batalha, borboletas famintas.
Pensamento levado com o movimento.
As borboletas escapem pelos orifícios,
E permitam a carne ser a alma a que veio.
Possa se encontrar a liberdade de pensamento.
Calma branda descoberta!
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Coral
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